Policiais dizem que vão radicalizar movimento pela PEC 300
“Quem não apoia a PEC 300, está a favor do crime organizado, do tráfico de droga e da bandidagem”, disse o presidente da Assmal
Bombeiros, policiais civis e militares prometem radicalizar o movimento pela aprovação do piso salarial (PEC 300 e 446), caso não venha a ocorrer até o próximo dia 15. Segundo a tropa, os grupos governistas vêm adiando a votação da proposta desde março deste ano.
Em meio a um clima tenso, os presidentes das Associações Militares de Alagoas (Major Wellington Fragoso, Coronel RR Campos, Sargento Teobaldo de Almeida, Cabo Wagner Simas e Sargento RR José Guimarães) e a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) foram bastante incisivos, durante uma reunião realizada na Câmara dos Deputados, na terça-feira (1º), no que diz respeito ao movimento pela aprovação do piso salarial. Eles acreditam que o Brasil irá parar entre os dias 17 e 18 de junho se o Partido dos Trabalhadores não assinale positivamente pela PEC 300.
“Sabemos que se deve chegar a um acordo e isso é o que estamos buscando em Brasília. Mesmo diante das dificuldades que estamos passando e dos gastos que estamos tendo, nós não brincamos. Para se ter noção das dificuldades, os companheiros do Piauí, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro estão fazendo cota para ficarem hospedados, tudo isso em busca de melhores condições de vida para suas famílias. O Governo Federal (PT) tem que respeitar os militares estaduais. Chegou a hora de enfrentarmos essa gang do governo que não quer ver a valorização da segurança pública de nosso país. Se for necessário, vamos parar o Brasil. Quem não apoia a PEC 300 está a favor do crime organizado, do tráfico de droga e da bandidagem”, disse o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida.
Durante a reunião entre o líder do Governo, Cãndido Vaccarezza (PT), e a comissão formada por lideranças policiais e a Frente Parlamentar em Favor dos Militares (Fremil), o clima esquentou quando alguns deputados e parte da comissão chegaram a sair da sala de reunião por não concordarem com a organização e redação do texto final proposta pelo Governo.
No entanto, o texto foi levado à plenária para apreciação da categoria. Após os encaminhamentos feitos pelos líderes das entidades, Jânio Gandra de Luca, coronel Rabelo e demais participantes à proposta do Governo – em retirar o valor do piso salarial da PEC 300 - foi colocada em votação e aprovado por maioria absoluta.
De acordo com informações do deputado Vaccarezza, já que houve um acordo entre as partes, o texto deve ser votado no dia 15 de Junho.
Nesta mesma data, os militares brasileiros estarão em Brasília para pressionar os deputados a aprovarem a PEC 300.
“Os nossos lideres tem que acabar com as vaidades pessoais e entender que agora não são associações, federações ou siglas partidárias que devem prevalecer, e sim, a vontade de todos os guerreiros militares do Brasil. Queremos aprovar nosso piso salarial e o fundo da segurança pública”, finalizou o sargento Teobaldo.
Fonte: Gazeta do Povo
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Capitão Assumção abre o coração e fala do golpe do Governo
Durante assembléia geral dos policiais e bombeiros, diante da aceitação por parte de algumas representações associativas e sindicais de se retirar o piso e o fundo da Constituição Federal, Capitão Assumção se indignou diante dessa concessão absurda.
Indignação também ficamos em ver alguns indivíduos questionando a atuação dos parlamentares da Fremil. Lamentável. O Governo está implantando a discórdia e muitos estão aceitando...
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2.6.10
PEC 300 entra no limbo da Câmara
Marchando para o esquecimento que a aguardará a partir das próximas semanas – com o início da Copa do Mundo, o recesso parlamentar e as eleições -, a votação da PEC 300 foi novamente adiada. O medo do impacto orçamentário que a concessão do novo piso dos policiais e bombeiros pode causar levou a uma decisão de, outra vez, fazer com que o assunto seja discutido em nova reunião de líderes na próxima terça-feira (8). A matéria conta com o apoio formal de 321 deputados.
Vaccarezza conseguiu o que queria: Jogar a discussão da PEC 300 pra depois da Copa para ganhar tempo
A informação foi dada pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), após reunião em seu gabinete com lideranças de policiais. “Não fiz nenhum acordo sobre data de votação”, resumiu.
Ontem, o parlamentar cogitou a possibilidade de a proposta ser votada ainda hoje.
O petista, que destacou como prioridades o pré-sal e o projeto que cria a banda larga nas escolas públicas, reforçou sua posição sobre o reajuste a policiais e bombeiros: a Constituição não pode ter o valor do piso salarial de uma categoria impresso em suas páginas. “Não aceito valor, não aceito prazo.”
Além disso, complementa Vaccarezza, não é possível colocar na Carta Magna a regulamentação de um fundo para possibilitar o reajuste salarial daquelas categorias. Para ele, tudo isso deveria vir em forma de projeto de lei complementar após 180 dias da promulgação da PEC.
Esse ordinário há de sentir o peso de 100 mil cabos eleitorais contra no Estado de São Paulo
O líder do governo aproveitou para criticar os parlamentares que, segundo ele, insuflam os ânimos das categorias diretamente interessadas na proposta. Por isso, explica, abriu um canal direto com policiais. “Estamos construindo um acordo", disse Vaccarezza.
O Congresso em Foco conversou com um policial que participou da reunião, e pediu para não ser identificado. De acordo com esse profissional da segurança, a categoria não aceitou retirar da PEC os valores e o fundo para viabilizar o reajuste, daí o impasse.
Rodolfo Torres - Congresso em Foco
Fala Almança: Nada me surpreende mais nesse congresso. Agora ficou claro. Agora entendemos quem dá as cartas na Câmara federal. O líder do governo Cândido Vaccarezza determina o que vai ou não a pauta de votação. Passa por cima do combalido presidente Michel Temer, aquele que ser ser vice presidente e cozinhou a PEC 300 até agora; e por cima de 321 deputados que desejam votar a PEC 300. Depois falam que a Câmara dos Deputados, o poder legislativo é autônomo...
A tática do Vaccarezza é dividir, por isso convoca essas reuniões que pra nada servem a não ser atrasar ainda mais a tramitação da PEC 300 e jogar os representantes contra nossos deputados.
Sugiro aos líderes e representantes de associações que não participarem de nenhuma reunião sem a presença dos Deputados Capitão Asssumção, Paes de Lira e Major Fábio. Isso tem sido ao meu ver, uma falta de respeito.
Temos que pressionar esses representantes a não aceitarem reuniões sem nossos deputados! Estão nos fazendo de joguetes ! Querem nos dividir para nos destruir!
Por que tem que se costurar um acordo? Por que o Governo exige tudo e não apresenta nada em troca? Necessariamente não precisa haver consenso para uma matéria ser levada em plenário. O governo teve dois anos para discutir a PEC 300, mas subestimou a 700 mil profissionais de segurança. Achou que jamais chegaríamos onde chegamos e, agora querem nos barrar arbitrariamente, impedindo a Câmara dos Deputados de votar a matéria.
O governo que se diz dos Trabalhadores, estão literalmente ferrando os trabalhadores da segurança pública, um setor primordial para a sociedade brasileira. Estão nos tratando como moleques. Esse governo e seus capachos não receberão um único voto dos profissionais de Segurança Pública.
Quando falam em crescimento do Brasil dizem que o Brasil está prestes a entar no primeiro mundo, enchem a boca para falar da economia. Quando é para se discutir a PEC 300 dizem que o país não aguentará o impacto orçamentário... Que economia é essa que não aguenta o impacto de 10 bilhões? O governo LULA vai continuar lavando as mãos enquanto a Segurança Pública desse país é destruída? Vai continuar jogando a responsabilidade para os Estados?
Temos sim que criar vergonha na cara e dar uma resposta a esse governo pilantra que quer nos enrolar sempre. Uma resposta que somente será reconhecida quando todos policiais do Brasil cruzarem os braços! Lula vez isso a vida toda, que tal agora encarar o outro lado?
Paralisação Já! Só assim seremos respeitados!
___________
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31.5.10
Vaccarezza: PEC 300 pode ser votada nesta terça
Se policiais e bombeiros concordarem em tirar valor do piso do texto, líder do governo afirma que ele pode entrar em pauta na terça-feira (1)
Rodolfo Torres - Congresso em Foco
Obs. Fotos e legendas do blog
Líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) avalia que a PEC 300 pode entrar em votação nesta terça-feira. Contudo, para tanto, é necessário que policiais e bombeiros concordem em retirar o valor do reajuste da proposta de emenda constitucional, e aguardem que um projeto de lei trate do assunto após a promulgação da PEC. A proposta conta com o apoio formal de 321 deputados.
“É preciso discutir com o futuro presidente da República e com os futuros governadores... Se não, eles entram na Justiça e não vai valer nada”, afirma o petista.
Amanhã, Vaccarezza terá uma reunião com parlamentares e representantes das categorias diretamente interessadas na PEC 300. Ele trará a posição oficial do governo sobre o assunto. A expectativa é de que, além de deixar para lei complementar o reajuste, o governo vai propor que o fundo para financiar as novas remunerações também fique de fora da PEC.
Na semana passada, representantes de policiais se reuniram com Vaccarezza e aceitaram retirar da PEC o reajuste salarial.Contudo, como a matéria não foi votada na noite da quarta-feira (26), as negociações retornaram à estaca zero.
Vaccarezza: ninguém acredita mais nele
Para o deputado Capitão Assumção (PSB-ES), notório defensor da PEC, a posição do governo no episódio é “entristecedora”. “A intenção do governo é não votar nada que fale em piso”, destacou. Disposto a dar o braço a torcer, o parlamentar capixaba aposta que a PEC não será votada. “O objetivo é sufocar a PEC. Deixá-la morrer na Câmara Federal.”
Contudo, Assumção afirma que um mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) é uma das possibilidades de forçar a Casa a apreciar a matéria. “Isso está sendo estudado”, explica.
Capitão Assumção pode entrar com mandato de segurança no STF para que a PEC300 seja votada
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Policiais militares fazem paralisação em Goiânia
Parte dos policiais permaneceu nos quartéis até as 18h.
Categoria quer reajuste salarial e mudanças no plano de cargos e salários.
Policiais militares fizeram uma paralisação em Goiânia, nesta segunda-feira (31). Parte dos policiais permaneceu nos quartéis e não saiu às ruas durante todo o dia. O protesto terminou por volta de 18h, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar. A categoria reivindica reajuste salarial e alterações no plano de cargos e salários. Ainda segundo a assessoria de imprensa da PM, o comando da polícia e representantes das associações de policiais marcaram uma reunião para o dia 8 de junho para negociar as reivindicações (Foto: Mantovani Fernandes/O Popular/AE)
às 22:00 1 comentários
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Major Fábio desistirá da política se não votar PEC 300
Major Fábio, líder dos policiais e bombeiros, diz que decepção no caso de não aprovação do piso da categoria o faria largar vida pública
Rodolfo Torres - Congresso em Foco
“A política é a ciência das exigências.” O autor da frase é o político húngaro Lajos Kossuth (1802-1894). Mas bem que poderia ser de outro homem público. Deputado e policial militar, Major Fábio (DEM-PB) cogita a possibilidade de largar a política caso a PEC 300 não seja votada neste ano. “A decepção seria tão grande que talvez eu desista da vida pública”, afirmou ao Congresso em Foco. Essa reivindicação conta com o apoio formal de 321 deputados.
Destacando não acreditar em eventuais manobras governistas para atrasar a apreciação da matéria, o deputado ressaltou que “ainda há esperanças”. “Depois de tanta negociação, eu não acredito que o governo é capaz de uma coisa dessas”, afirmou. “Eu não teria mais coragem de sentar numa mesa de negociação”, complementa.
Para ele, é preciso que o governo “dê garantias” para a conclusão da PEC 300 na Câmara. A matéria - que cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil para praças e oficiais, respectivamente - teve seu texto-base aprovado em março deste ano. Contudo, o plenário ainda terá de analisar quatro destaques que, na prática, descaracterizam a proposta.
A matéria foi objeto de uma reunião ocorrida na última quarta-feira (26) na Liderança do Governo na Câmara. No encontro, policiais abriram mão do valor dos salários no texto da Constituição.
A retirada dessas cifras era condição imposta pelo governo para que a matéria tivesse condição de ser apreciada em plenário.Entretanto, como a matéria não foi a voto naquele dia, a negociação voltou à estaca zero.
Parlamentares pró-PEC 300 criticaram as concessões feitas por policiais ao governo. O deputado Capitão Assumção (PSB-ES) as classifica como “absurdas” e aproveita para criticar o governo. “Conheço as atitudes do governo. É para não votar a PEC 300 de forma nenhuma. O governo não quer votar”, complementa.
Ferrenho defensor da matéria, o parlamentar capixaba irritou o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), quando transmitiu, em tempo real, via Twitter, a opinião dos deputados durante uma reunião de líderes que discutiu a PEC 300.
Paes de Lira (PTC-SP) lembra que os deputados favoráveis à PEC recomendaram que os policiais não fizessem concessões ao governo na mesa de negociação. “Eles foram precipitados, fizeram concessão em troca de nada”, lamenta.
Semana decisiva
A semana será um divisor de águas para a PEC 300. Esta semana, terça-feira (1º), outra reunião com o líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), definirá se a matéria será votada pelos parlamentares. Vaccarezza trará a posição do Planalto sobre o assunto.
O petista classificou como “passo imenso” o fato de a categoria aceitar a retirada do piso salarial para policiais e bombeiros na PEC 300. Vaccarezza explicou que foram pedidas garantias de prazo para elaboração de um eventual projeto de lei, além de valores para do piso previsto na proposta de emenda à Constituição.
Ele chegou a levantar a possibilidade de o projeto contendo o reajuste salarial ser elaborado 180 dias após a promulgação da PEC. “Não dá para adiantar. Um projeto de lei agora não dá porque vai ter eleições no país e os governadores vão mudar”, argumentou o parlamentar.
às 18:28 0 comentários
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30.5.10
Do You Speak English? iéis, mai frend
Curso de inglês para policiais deverá custar R$ 3 milhões por turma
Embora ainda não tenha fixado o valor que deverá investir nos cursos — a licitação ser aberta no segundo semestre —, a subsecretária de Ensino da Secretaria de Segurança, Jéssica Almeida, estima que o custo total do projeto deva girar em torno de R$ 3 milhões. O gasto constava do caderno de encargos entregue pelo Rio de Janeiro, ao se candidatar às Olimpíadas de 2016.
— Um bom curso de inglês custa hoje cerca de R$ 200 por mês. Como teremos quantidade, imaginamos que conseguiremos fechar por cerca de R$ 150 essa mensalidade. Em 18 meses, serão R$ 3 milhões.
O policial civil e o militar deverão receber treinamentos distintos, já que a capacitação de um e de outro profissional precisa ser diferente. Jéssica explica o porquê:
— Ambos têm que estar aptos a prestar informações e fazer um atendimento básico, mas o policial civil vai precisar de um conhecimento tal que possa transformar aquilo numa ocorrência policial, com mais informações.
Mas e se o policial fizer o curso e, logo depois, deixar a corporação, seja a Militar ou a Civil? No problem, explica a subsecretária, que planeja submeter os futuros alunos à mesma prática dos que frequentam o curso superior da polícia, uma especialização paga pelo estado:
— Eles terão que assinar um termo de responsabilidade, para que fiquem cinco anos trabalhando para o estado. Caso contrário, terão que indenizar o estado pelo valor investido neles.
A seleção dos policiais que farão as provas deverá atender a critérios subjetivos. Inicialmente, explica a subsecretária, imaginou-se aplicar uma prova para conferir quais policiais estariam aptos. Mas Jéssica desistiu, diante de um risco:
— Posso descobrir que só terei 200 policiais para fazer um curso com mil vagas.
A ideia, portanto, é que sejam escolhidos aqueles que forem indicados pelos próprios batalhões ou delegacias, de todas as patentes ou gradações. E, preferencialmente, de áreas próximas aos estádios onde ocorrerão os eventos.
— Envolveremos o interior também porque pode haver uma convocação extraordinária e eles precisam estar treinados — conclui Jéssica.
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PEC300: A Fonte dos Recursos
Fonte: Danilo Ferreira - Blog Abordagem Policial
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao falar da PEC 300, que pretende criar o Piso Salarial Nacional para os policiais e bombeiros brasileiros, costuma realizar a seguinte sugestão: já que a Câmara dos Deputados está discutindo a implementação de um piso salarial nacional, deveria, ela mesma, discutir a fonte de recurso para o piso. O tom do presidente é o do entendimento de que não há possibilidade do Governo financiar a proposta.Pois bem, na última segunda-feira a Folha de São Paulo publicou uma matéria que trata dos gastos dos governos federal e estaduais com publicidade, uma verdadeira demonstração de quais são as prioridades dos governos brasileiros. Abaixo, alguns dos principais pontos da matéria:
- Sozinho, o governo federal teve gastos publicitários de R$ 1,119 bilhão em 2009;
- Na Bahia, o governo gastou R$ 108,5 milhões com propaganda, e investiu em segurança pública R$ 26,6 milhões;
- O governo do Estado de São Paulo foi o que mais gastou com propaganda e publicidade no país – quase um quinto de R$ 1,69 bilhão que as administrações estaduais desembolsaram na véspera do ano eleitoral.
Isso significa que Estado gasta cerca de R$ 3 bilhões de reais por ano em publicidade, praticamente o mesmo valor que, dizem, é necessário para a implementação do piso salarial nacional. Chegamos, assim, a responder boa parte da indagação do Presidente da República. Basta reduzir os gastos com publicidade que os governos ficarão folgados para dar dignidade aos responsáveis pela paz pública no Brasil.
Naturalmente, não defendo que os cidadãos fiquem desinformados, sem conhecimento da atuação governamental nos níveis estadual e federal, mas sabemos o quanto desse recurso é investido necessariamente em informação e o quanto é propaganda eleitoreira.
Leia a matéria da Folha e saiba quanto seu estado gasta com publicidade.
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29.5.10
Relato de um cidadão indignado que precisou da Polícia
Este relato é interessante, e já bateu na minha caixa de email várias vezes, muitos dos senhores já devem te-lo lido, mas vale a pena ler, reler e compartilhar com todos policiais do Brasil.
Sou proprietário de um pequeno mercado em um bairro de periferia no interior do estado de São Paulo e encontrava-me em mais um dia de trabalho de domingo, apesar de cansado, estava tranqüilo, quando à tarde, pouco antes de fechar, entraram dois assaltantes dominaram meus poucos clientes e meu funcionário do caixa (na verdade ajudante geral) e roubaram todo meu caixa, R$ 465,00 (parece pouco, mas para um pequeno comerciante que acordou as 5:30 da manhã e deu duro o dia todo é muito). Na hora pensei em reagir, pois a arma do ladrão parecia de brinquedo e não achava certo eles levarem todo meu dinheiro do dia.
Diante disto fiz igual a todo cidadão desesperado faz, liga para o 190 e chama a policia, daí fiquei indignado, porque o telefonista da PM estava mais preocupado em fazer perguntas do que mandar logo a viatura. Fiz inúmeras ligações e passaram mais de 30 minutos e nada da viatura chegar e o telefonista só dizia “eu vou cadastrar sua ocorrência, senhor, e é só o senhor aguardar.” Eu lá queria saber de “cadastrar ocorrência”, eu queria uma viatura no meu trabalho. Passados exatos 48 minutos chegaram dois policiais em duas motos vieram em minha direção e eu não quis nem saber, já cheguei “soltando os cachorros” em cima dos policiais, quando um deles após me ouvir pacientemente, com muita calma e educação, me interrompeu e perguntou se tinha sido vítima de roubo, eu nem esperei ele terminar de falar e já respondi que sim e depois desta demora não precisava mais da polícia lá e que eles podiam ir embora e paciente policial militar com um semblante triste me respondeu:
“tudo bem senhor só que nós precisamos do senhor, porque um dos ladrões que roubou o mercado do senhor deparou com a viatura no momento em que os PM estavam vindo pra cá e baleou um dos nossos amigos e na troca de tiros foi baleado e está no hospital e por isso é necessário que o senhor nos acompanhe para fazer o reconhecimento e a gente conseguiu localizar R$ 465,00 com o outro ladrão que foi preso.”
A partir daí vi como sou uma pessoa medíocre e mesquinha, pois pensava só em mim e no meu dinheiro enquanto uma pessoa que eu nem me conhecia tomava tiro por mim e como sou idiota a ponto de pensar em reagir em um assalto achando que a arma era de brinquedo.
Chegando ao hospital não estava mais preocupado com o meu dinheiro e nem com em reconhecer o ladrão que havia me roubado, estava preocupado com o estado de saúde do PM que havia sido baleado por mim, ou melhor, pela sociedade ingrata e injusta, que não reconhece o trabalho destes nobres profissionais.Fiquei sabendo que o policial estava bem e que iria passar por uma pequena cirurgia para retirar a bala que havia atingido e o ladrão que havia me roubado havia morrido.
Fiquei indignado (agora sim) quando cheguei ao plantão policial e vi pessoas gritando para os policiais na calçada: “assassinos, covardes” e minha indignação aumentou mais ainda quando os jornais do município e da região anunciaram: “policia mata pintor em troca de tiros”, e quando grandes jornais anunciam:“aumentou o número de mortos pela policia militar”. E o policial militar baleado, ninguém fala nada? O pai de família, assim como eu, é ferido ou morto, ninguém comenta?
Daí faço uma pergunta: quem está certo o policial que arrisca a vida para nos proteger, eu que, assim como todo o trabalhador, acordo cedo, inclusive nos finais de semana e dou um duro danado para sustentar a família ou o ladrão?
A partir daí resolvi conhecer melhor o trabalho destes valorosos homens indo ao quartel e conhecendo a sua central telefônica, onde fiquei impressionado com a quantidade ligações e a quantidade de trotes e de relatos que não são problemas de policia, daí vi a importância da quantidade de perguntas que aquele excelente profissional que atende ao telefone me fez.
O pior de tudo e que não acabou ai, porque o policial que acertou o ladrão que baleou seu amigo está sendo processado pela morte do ladrão, foi afastado da rua, teve que mudar com sua família porque deram vários tiros na casa onde morava e ainda teve que ouvir do advogado do ladrão que o bandido era ele. Meu Deus! Desse jeito onde vamos parar?
Agora para me redimir o que me resta a fazer é dizer quanto sou grato aos Policiais pelo seu trabalho, parabenizá-los e dizer sempre quando vejo uma viatura ou ouço uma sirene: “fiquem com DEUS meus grandes amigos e heróis.”
Augusto Silva(nome fictício, pois tenho medo sofrer represálias do crime)
Fala Almança: Muitas pessoas tem a opinião inicial do Sr. Augusto, muitos não tem a dimensão do trabalho do policial e de como ele é importante para qualquer sociedade. Dia desses, recebi uma ligação no 190, um senhor afobado solicitava uma viatura policial, pois seu vizinho estava bêbado e procurando seu irmão, temia ele ser um acerto de contas. Durante o atendimento o solicitante me disse que era de uma determinada localidade, uma pequena cidade, e que nunca havia precisado do serviço da Polícia.
Esta frase me deixou revoltado. E calmamente respondi ao senhor, que ele sempre precisou do trabalho da Polícia. Que mesmo morando em uma pequena cidade havia lá uma viatura com dois policiais 24 horas de serviço. Que enquanto o solicitante descansava em casa após um longo dia de trabalho, a viatura passava várias vezes a porta de sua casa. Que somente a presença dos policiais ali garantia a tranquilidade daquela comunidade.
Após o atendimento ser realizado, o senhor ligou novamente, agora para agradecer o pronto atendimento dos policiais que estiveram em sua residência e tomaram todas as providências em relação a ocorrência policial. E ao final me pediu desculpas.
Fazendo um simples paralelo, nosso trabalho de Polícia assemelha a energia elétrica. Sempre precisamos dela, dia após dia, não importa a hora, mas não nos damos conta. Não percebemos, mas para quase tudo precisamos dela e só realmente damos importância a mesma quando ela acaba e ficamos no escuro.
As opiniões contrárias, o preconceito, as críticas desleais tem que ser combatido diariamente. Você policial não basta apenas atender profissionalmente a uma ocorrência. Tente mudar a percepção que a sociedade tem em relação a Polícia e seu trabalho. Muitas vezes absorvemos a revolta do povo em relação ao governo. Não deixe isso acontecer. Demonstre através de seus atos ou mesmo conversando da dificuldade do nosso trabalho, os artifícios da Lei para beneficiar os infratores, o descaso do Governo com a Segurança Pública, mas mesmo assim você está ali, pronto para atender a sociedade, a prestar o melhor serviço possível.
Isto que aconteceu com o Sr. Augusto e com o solicitante do 190. Sem que fizéssemos nenhum esforço a mais, eles mudaram de lado. De críticos passaram a admiradores do nosso trabalho.
Bom final de semana a todos!
às 10:08 0 comentários
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28.5.10
Vaccareza é Desmascarado. Veja as reais intenções desse facínora
Não foi por falta de aviso. Os três parlamentares da Fremil previram a "trairagem" do Governo do PT. Capitão Assumção, Major Fábio e Paes de Lira foram taxativamente contra o tal acordo CARACU do Líder do Governo Cândido Vaccarezza. Na verdade esse facínora não quer votar a PEC 300 este ano. Veja abaixo reportagem da Agência Brasil que já está circulando por todo o país.
Que sirva de lição. Nenhuma associação está autorizada a fazer nenhum acordo ou nos representar em nível nacional.
Essas associações são regionais e não representam os policiais e bombeiros de todo o Brasil, que fique bem claro isso! Se houver algum acordo nossos três parlamentares precisam participar e aprovar.
Vaccarezza diz que valor do piso de policiais só deve ser definido no ano que vem
Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse hoje (27) que a decisão sobre o valor do piso nacional para os policiais deve ficar para o próximo ano. “Pessoalmente quero que não tenha nenhum prazo para que se tenha um processo de negociação para se chegar a um bom termo”.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 330, que trata do piso dos policiais, estabelece um valor de R$ 3,5 mil para o praças e de R$ 7 mil para oficiais para figurar na Constituição. No entanto, Vaccarezza convenceu as lideranças dos policiais que não será possível incluir na Constituição um valor para o piso e que esse valor tem que ser definido em projeto de lei complementar.
Vaccarezza informou que não sabe qual deve ser o valor do piso dos policiais. “Ele tem que ser costurado como foi o piso dos professores. O mais provável é que o projeto seja encaminhado ao Congresso no final desse governo e que a votação fique para o primeiro semestre de 2011”.
Ontem ele convenceu os policiais civis e militares a deixar fora da Constituição o valor do piso salarial da categoria e aprovar a PEC estabelecendo que haverá um piso salarial para os agentes da segurança pública.
O líder prometeu aos policiais discutir a proposta de piso com o governo e na terça-feira (1º) voltar a se reunir com os representantes das associações de policiais. Vaccarezza elogiou o comportamento dos policiais na reunião. Segundo ele, os policiais chegaram a colocar um prazo de 90 ou 180 dias para o governo enviar e o Congresso aprovar o valor do piso salarial da categoria.
Acompanhe a explicação do Deputado Paes de Lira a respeito do espúrio acordo do Governo:
às 18:54 5 comentários
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Virei casaca ao lado do Lula
Hoje, refletindo sobre o efeito do nada, me dei conta de que o Brasil é o único país do mundo:
a) governado por um alcoólatra que instituiu uma lei seca,
b) um analfabeto que assinou uma reforma ortográfica,
c) tem um filho formado em porra nenhuma, que é o gênio das finanças, e
d) teve a cara de pau de pedir a Deus para dar INTELIGÊNCIA a Barack Obama, que é formado em Harvard.
Depois disso, EU TINHA QUE MUDAR DE LADO.
Resolvi ficar ao lado de Lula.
Que me desculpem os meus amigos e, por favor, não me critiquem, nem mandem e-mail's indignados. Antes, reflitam melhor sobre a situação atual. Tenho certeza que também ficarão
ao lado do Lula.
Afinal, se eu ficar atrás... ele me caga e se eu ficar na frente...ele me fode. Portanto, a melhor opção é ficar ao lado dele.
ENQUANTO ISSO, ESPERO E SONHO QUE TUDO VOLTE AO NORMAL...
Será o dia em que:
ARRUDA será uma simples plantinha pra espantar mal olhado;
GENUINO será algo verdadeiro;
GENRO apenas o marido da filha;
SEVERINO apenas o porteiro do prédio;
FREUD voltará a ser o só criador da Psicanálise;
LORENZETTI será só uma marca de chuveiro;
GREENHALGH voltará a ser um almirante que participou de nossa história;
Dirceu, Palloci, Delúbio, Silvio Pereira, Berzoini,Gedimar, Valdebran, Bargas, Expedito Veloso, Gushiken, Renan etc, serão simples.... presidiários.
E LULA APENAS UM FRUTO DO MAR.
Finalmente, quando olho meu titulo de eleitor, velhinho, coitado, sempre usado desde 1994 e vejo o Lula aliado ao Collor e, pasmem, na defesa da vida ilibada dos Sarneys, concluo que entendoo verdadeiro significado do nome 'ZONA ELEITORAL' escrito nele!
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